sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Macumba na porta dos outros é refresco!


Algo curioso aconteceu hoje quando eu saí do banho.
Enquanto andava pelo imenso corredor do pombal, já que moro no ultimo quarto, avistei uma vela acesa e um prato no chão ao lado de minha porta.
Ao me aproximar mais, concluí: era uma macumba!
O suposto trabalho feito ao tinhoso, estava composto por uma vela, um copo cheio e um prato de farofa. Ao afastar a farofa, uma surpresa: meu nome estava escrito em um pedaço de papel! Acreditam nisso?
Infelizmente, ao cheirar o copo tive uma decepção. Imaginei que alguém realmente tivesse comprado uma garrafa de cachaça só pra zuar com a minha cara, mas não, era só água.
O último seminarista que encontrou uma macumba em sua porta, chorou dois dias direto, orou, jejuou, fez campanha e tomou banho de sal grosso. Além de mandar seu nome pra fogueira santa da Universal!
Mas comigo não, eu sou mais corajoso do que isso, afinal de contas eu preciso honrar meu apelido de Lanterna Verde, certo?
Assim sendo, eu não posso encerrar esse post, a não ser deixando pro meu amigo macumbeiro, o juramento do Lanterna Verde:

"No dia mais claro, na noite mais densa
o mal sucumbirá ante a minha presença
Todo aquele que venera o mal há de penar
quando o poder do meu anel enfrentar".

Que Deus abençoe vocês!

6 comentários:

  1. E o sal grosso com o seu amigo? Funcionou ou ele continua jejuando até hoje? (Washington L S Santos).

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  2. Oh Lanterna verde, ilumina isso ora pois, tenha medo nao, nao honre esse episódio, faça de conta nada aconteceu.

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  3. olha, por um momento vc me fez retornar ao passado, precisamente 1979 no seminário em Recife. vc nem sonhava em nascer, não é? Pois então. os quartos sempre havia alguém conivente com as bincadeiras. certa vez um colega nosso foi costurado no beliche. literalmente costurado. depois encheram de galhos de árvore, e com velas nas mãos, colocaram uns lençois cobrindo o rosto e cantando "ave maria". rapaz meu colega acordou com um medo danado e não podia levantar pois estava costurado no colchão. o cara virou uma fera. depois todos os envolvidos tiveram que pedir perdão na capela,kkkkkkkkk

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  4. uma pena que naquela época não tinhamos internet, nem camera no celular, essas coisas de hoje para registrar esses fatos. esse blog tou achando uma delícia. não se avexe não André, depois será sua vez de zoar os calouros. Recomendo a voce um livro da minha época de seminarista chamado "A triplice vitória do amor" no momento não me lembro o autor, mas me parece que é da Betânia, pois naquela época era a única editora evangélica de ponta. Tem muitos relatos de um seminarista que não acreditava no amor de Deus.

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  5. Bons relatos, Pr. Eduardo!
    Eu ri demais aqui! hahahahaha

    Espero ter muitas histórias pra contar ainda, aqui no Pombal acontecem coisas que ninguém acredita! hahaha

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  6. André, quase chorei de rir, mas para o crente, a macumba acaba virando boa cumba, e quanto ao livro que o Irmão (Pr.?) Eduardo recomendou, é lindo mesmo. Li ainda na adolescência e me impactou muito. Amo ler suas histórias.
    Um grande abraço.

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