quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O dia em que um talibã limpou meu quarto!


Já não é novidade pra ninguém que aqui nesse Pombal acontece de tudo. Mas hoje, um fato curioso me chamou a atenção. O meu dia foi um pouco atribulado: eu tinha que realizar a prova teórica do exame de direção pela manhã, e como a vida aqui é totalmente agitada, eu acabei me esquecendo. Resultado? Terei que pagar o valor de R$ 180,00 para remarcar a prova. Mas até aí tudo bem, afinal seminarista vive cheio de dinheiro no bolso, não é verdade?
Mas o inesperado aconteceu exatamente aí, quando eu voltava da Auto-Escola e já considerava este um dos piores dias de toda a minha estadia aqui em São Paulo. Eis que quando entro no corredor do prédio, vejo que todas as coisas do meu quarto estavam sendo postas pra fora!
Os primeiros pensamentos que passaram pela minha cabeça foram: "Mas que diabos é isso? Estou sendo roubado por um pombalino?" "Estão me despejando do prédio?" "O que mais poderia acontecer pra estragar o meu dia?"
Mas eis que quando entro no quarto, me deparo com um legítimo talibã limpando o meu quarto. Que surpresa agradável! Eu sempre soube que talibãs eram muito prestativos. Sei que eles explodem prédios, fazem macumba na porta dos outros, mas ver um talibã limpando o meu quarto me deixou muito emocionado. Os meus olhos se encheram de lágrimas, e acreditem, foi de felicidade!

Enfim, o que posso dizer é que este acontecimento transformou o meu péssimo dia em um dia mais feliz!

Muito obrigado, senhor talibã! Que Alá te pague!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Macumba na porta dos outros é refresco!


Algo curioso aconteceu hoje quando eu saí do banho.
Enquanto andava pelo imenso corredor do pombal, já que moro no ultimo quarto, avistei uma vela acesa e um prato no chão ao lado de minha porta.
Ao me aproximar mais, concluí: era uma macumba!
O suposto trabalho feito ao tinhoso, estava composto por uma vela, um copo cheio e um prato de farofa. Ao afastar a farofa, uma surpresa: meu nome estava escrito em um pedaço de papel! Acreditam nisso?
Infelizmente, ao cheirar o copo tive uma decepção. Imaginei que alguém realmente tivesse comprado uma garrafa de cachaça só pra zuar com a minha cara, mas não, era só água.
O último seminarista que encontrou uma macumba em sua porta, chorou dois dias direto, orou, jejuou, fez campanha e tomou banho de sal grosso. Além de mandar seu nome pra fogueira santa da Universal!
Mas comigo não, eu sou mais corajoso do que isso, afinal de contas eu preciso honrar meu apelido de Lanterna Verde, certo?
Assim sendo, eu não posso encerrar esse post, a não ser deixando pro meu amigo macumbeiro, o juramento do Lanterna Verde:

"No dia mais claro, na noite mais densa
o mal sucumbirá ante a minha presença
Todo aquele que venera o mal há de penar
quando o poder do meu anel enfrentar".

Que Deus abençoe vocês!